Alien Awards 2023
Filmes
Assisti um total de 59 filmes durante o ano. Foi um ano com muitos filmes bons e vários deles acabaram ficando de fora. Teve Top Gun, filme do Mario, Bottoms (Clube da Luta para Meninas), John Wick 4. Ok, vou parar de burlar as regras e dizer os vencedores.
- Marte Um: Deivinho é carismático demais da conta
- A Criada (The Handmaiden): Plot twist do plot twist. Estava na minha lista “Para assistir” já tinha tempo e não decepcionou.
- Mariguella: Sempre que vejo algum fato do Brasil fico espantando que tudo que já aconteceu no país faz tão pouco tempo, é tudo como se tivesse acontecido ontem. Nossa história tem que continuar sendo contada e não apagada como é nosso costume.
Livros
Mantive a mesma meta de ler 12 livros no ano, mas dessa vez foi uma decepção total. Terminei de ler exatamente 3 livros e foi o que deu para indicar aqui. Comecei alguns interessantes durante o ano, mas como não terminei provavelmente aparecerão por aqui em 2024.
- Não tão branca - Jessie Redmon Fauset: É um livro que as vezes parecia tão próximo de coisas que acontecem atualmente e ao mesmo tempo te faz pensar no horror de coisas que aconteciam a não muito tempo atrás.
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Confinada - Leandro Assis e Triscila Oliveira: Li quase todo o quadrinho no Twitter durante a pandemia e acabei comprando o livro na Bienal do Livro do RJ agora em 2023.
Retrato da nossa sociedade em um dos maiores desafios enfrentados recentemente, a pandemia. Difícil não reconhecer várias das cenas presentes no quadrinho e impossível não se indignar durante a leitura.
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Mira na Independência Financeira - Eduardo Mira: Este livro está aqui mais pela falta de concorrentes, li durante uma viagem de ônibus quando fui visitar meu pai.
O livro conta a história do Mira, um dos grandes influenciadores e professores de finanças do país, rumo a sua independência financeira e aproveita o caminho para explicar o básico sobre o mercado financeiro. É interessante para quem se interessa pelo Mira, mas acredito que a maioria dessas pessoas já esteja envolvida com o mercado de certa maneira, o que faz as explicações sobre esse mundo muito básicas.
Jogos
Ao contrário dos livros, foi uma ano muito bom para os jogos. Consegui terminar 16 jogos em 2023, a maior quantidade de jogos finalizados desde que comecei a contar (meados de 2017)
- Kaze and the Wild Masks
- Box Boy!: Jogo lançado para o Nintendo 3DS. É um jogo de puzzle em que temos que levar o personagem, que é um quadrado, do ponto A ao ponto B de várias fases. E que joguinho mais simpático e com belos desafios. Muito feliz de ter resolvido dar uma chance.
- Might & Magic: Clash of Heroes: Depois de ter tirado a poeira do meu 3DS com o Box Boy! Resolvi jogar um jogo de Nintendo DS nele. É um jogo de estratégia por turnos com toques de RPG e que utiliza bem as 2 telas do console para dividir os campos de batalha. Devo fazer um texto em breve falando mais sobre ele.
Menção honrosa:
- Spiritfarer: Jogo lindo demais com uma história bem intimista e ainda tem um gatinho mágico que te segue por todos os cantos. Acabou ficando de fora porque achei mais longo que o necessário.
Álbuns musicais
Em 2023 eu acabei não conseguindo escutar tanta música, principalmente pelo fato de ter voltado a escutar podcasts. Mas foi um ano em que tive a oportunidade de ir a bastante shows e muitos deles gratuitos ou a preços populares.
- ONE MORE TIME… - blink-182: O ano começou com a decepção relativa ao cancelamento do show que a banda faria pela primeira vez no país (que inclusive precisei pedir estorno). Mas esse novo álbum resgatou todo o crédito que eles tinham comigo. Quer dizer, não o suficiente para eu comprar o ingresso novamente.
- Movimento Rápido dos Olhos - Rashid: Foi o ano que assisti o primeiro show do Rashid e tive a sorte de ver ainda participação do Marechal e tudo mais. No álbum tem uma música linda com participação da Liniker também!
- Veroz - Maglore: Mais um fruto da viagem de ônibus da volta da casa do meu pai. O período de lançamento do Veroz me traz muitas lembranças de uma boa época da minha vida. Tempo de ir em shows do Teatro Mágico, Móveis Coloniais de Acaju e tantas outras bandas. Nunca nem escutei outro álbum do Maglore (que me passa a impressão de Los Hermanos sempre que toca uma música nova deles), mas o Veroz tem um espaço guardado na minha biblioteca.
Kaze and the Wild Masks
O que?
Jogo de plataforma, nos moldes de Donkey Kong Country, com uma carismático coelho como protagonista e desenvolvido por um estúdio brasileiro.
Sinopse: (Nintendo eShop)
Junte-se à Kaze nessa incrível jornada inspirada nos maiores clássicos de plataforma dos anos 90. Quando uma terrível maldição cai sobre Crystal Islands, Kaze precisa encontrar as Wild Masks e invocar o poder dos lendários guardiões para enfrentar vegetais enfurecidos e assim salvar seu amigo Hogo.
Por quê?
Com uma forte inspiração em Donkey Kong Country, Kaze and The Wild Masks é um excelente jogo de plataforma, com fases e desafios criativos e jogabilidade dinâmica devido aos poderes das máscaras que são necessários para chegar ao fim de certas fases.
O jogo pode ser bem desafiador em alguns cenários, mas no geral é bem tranquilo e você sente que vai melhorando a cada nova tentativa. Tanto que consegui 100% nele, coisa bem rara no meu histórico.
Levei cerca de 8:30h para chegar ao final do game, o que é o tempo ideal de duração de um jogo pro meu gosto. Geralmente com essa duração antes de chegarmos ao ponto de enjoar ainda estamos recebendo novas mecânicas e nos divertindo.
O jogo foi produzido pelo estúdio brasileiro PixelHive e recomendo sem dúvida nenhuma a quem gosta de desafios de plataforma. A única coisa que gostaria que fosse mais trabalhada é a narrativa, que apesar de apresentar belíssimas animações e ilustrações acaba sendo um pouco rasa.
Joguei no Nintendo Switch
Marte Um
O que?
Filme nacional, lançado em 2021, e que foi indicado e vencedor de vários festivais de cinema pelo mundo a fora.
Sinopse: (Filmes de Plástico)
A família Martins vive tranquilamente nas margens de uma grande cidade brasileira após a decepcionante posse de um presidente extremista de extrema-direita. Sendo uma família negra de classe média baixa, eles sentem a tensão de sua nova realidade. Tércia, a mãe, reinterpreta seu mundo depois que um encontro inesperado a deixa se perguntando se ela é amaldiçoada. Seu marido, Wellington, coloca todas as suas esperanças na carreira de seu filho, Deivinho, que por pressão e querendo agradar o pai, segue as ambições dele, apesar de secretamente aspirar estudar astrofísica e colonizar Marte. Enquanto isso, a filha mais velha, Eunice, se apaixona por uma jovem de espírito livre e questiona se é hora de sair de casa.
Por quê?
Só o fato do filme se passar em Minas Gerais já da um quentinho no coração, mas Marte Um vai além disso.
O filme projeta nas telas uma família tipicamente brasileira e que poderia ser a nossa se tirasse ou colocasse algumas coisinhas. Não tem como não se identificar com várias das situações e reações presentes durante a história.
E é simplesmente impossível não se encontar com o carisma do Deivinho. Se ele realmente conseguir ir pra Marte, sorte dos marcianos viu.