Chroma Squad
Cresci assistindo Power Rangers, ouvindo os mais velhos falando de Changeman e depois fiquei adolescente achando engraçado as milhares de variações que Power Rangers recebeu. Por isso a possibilidade de um jogo com a descrição abaixo não tinha como não chamar minha atenção:
Chroma Squad é um RPG tático sobre cinco dublês que decidem se demitir e criar seu próprio estúdio de TV inspirado em Power Rangers! Contrate atores, compre equipamentos e melhorias para seu estúdio, crie armas e robôs gigantes > feitos de papelão e fita adesiva. Assim que ligar as câmeras, controle o seu time de cinco guerreiros cromáticos vestidos de colant em batalhas por turno épicas!
- PERSONALIZE SEU ESTÚDIO DE TV: contrate atores, melhore seus equipamentos, faça marketing, crie armas e robôs gigantes!
- RPG TÁTICO DE COMBATE COM UM DIFERENCIAL: combine os ataques de seus heróis com habilidades em time!
- SISTEMA PROFUNDO DE RPG com árvores de habilidades, equipamentos aleatórios, criação de equipamentos e história com três finais distintos!
- COMBATE DE ROBÔS GIGANTES: destrua a cidade para salvar a cidade!
- UMA CARTA DE AMOR AOS POWER RANGERS, TOKUSATSU E SÉRIES JAPONESAS DE NOSSAS INFÂNCIAS.
- PIXEL ART DELICIOSAMENTE ANIMADA E TRILHA SONORA CHIPTUNE QUE BRILHA COMO A JUSTIÇA!
Comecei a jogar em meados de 2017 e estava me divertindo bastante até ficar preso em uma parte da história por um problema técnico: a batalha de robôs era bem estranha e teve um momento que simplesmente não conseguia vencer.
Esse ano me falaram novamente do jogo e para minha alegria ele recebeu várias atualizações nesse período e tudo fluiu bem melhor. Continuei a história de onde parei e agora estou aqui recomendando esse RPG Tático super bem humorado e nostálgico.
Joguei a versão de PC, mas ele tem versões para Android, iOS, Playstation, Xbox, Switch, enfim para todos os gostos.
Um adendo é que o jogo foi desenvolvido pelo Behold Studios, um estúdio independente brasileiro e isso pode ser notado pelos comentários, piadas e ambientação do jogo.
Links:
- Trailer de lançamento do jogo
- Um pouco mais sobre o jogo em vídeo (com uma narração bem irritante, desculpa)
- Wiki do jogo
- Minha recomendação na Steam
Pixel Puzzle Collection
Picross, também conhecido como nonogram, pic-a-pix, pix-a-pix e provavelmente muitos outros nomes por aí, é um jogo de lógica que tem como objetivo descobrir que quadrados devem ser pintados ou não, de acordo com as dicas presentes ao lado das linhas e colunas e com isso formar imagens.
Já havia tentado 2 jogos desse gênero, Pokémon Picross e My Nintendo Picross: The Legend of Zelda: Twilight Princess, ambos de Nintendo 3DS, mas acabei deixando de lado um tempo depois. No início desse ano resolvi tentar novamente, mas dessa vez com um aplicativo de celular para conseguir jogar justamente nos pequenos intervalos que tenho durante o dia.
Encontrei então o Pixel Puzzle Collection, que é um Picross gratuito e que tem como tema jogos clássicos da Konami. Gradius, Schools Girls, Bomberman e Castlevania são apenas algumas das categorias desse jogo que tem pelo menos uns 500 desafios para te ajudar a passar o tempo e exercitar um pouco seu raciocínio.
- Ele não tem a melhor interface dentre os jogos do gênero que pesquisei, mas acho que a temática (e o preço) que acabam decidindo mais na hora de escolher.
- A cada 3 horas é liberado um desafio de “chefe”, que no fim das contas quer dizer que não vai ser liberada uma imagem completa depois da resolução e sim um pedaço de uma imagem maior, mas que nada altera no desafio em si.
- E tem uma trilha sonora baseada nos jogos, mas que eu acabo não aproveitando pois jogo com ele no mudo para não atrapalhar as pessoas ao redor.
Enquanto estou escrevendo esse texto, meu jogo está 49,8% completo e dessa vez eu espero chegar ao final!
Para saber um pouco mais sobre esse tipo de jogo pode assistir a esse vídeo. E caso tenha ficado interessado no jogo pode baixar para android aqui.
Hyrule Warriors: Definitive Edition
Eu sempre fui interessado nos jogos do gênero Musou, mas nunca consegui vencer muito a barreira de começar um jogo. Foi aí que a Nintendo se juntou com a Koei Tecmo e liberou The Legend of Zelda para ser transformado em um jogo do tipo, para o Wii U e relançando uma versão definitiva para o Nintendo Switch, me dando assim a desculpa perfeita para entrar de cabeça nesse mundo.
Basicamente você controla um ou mais generais em batalhas entre exércitos compostos por varios soldados que estão lá apenas para fazer número, alguns personagens um pouco mais fortes e alguns chefes que vão aparecendo de acordo com o andamento da batalha. Junto disso temos algumas pequenas missões que surgem durante a batalha e baús escondidos com itens e melhorias para seu personagem.
Não é um primor de mecânicas e nem mesmo de jogabilidade, mas quando se compreende todos os sistemas vira um jogo bem simples, tranquilo de se jogar enquanto relaxa, esmaga uns botões, ouve um podcast e derrota milhares de inimigos.
É um jogo que conquista pelo conjunto da obra:
- Respeito pela franquia The Legend of Zelda
- Conteúdo de jogo além do modo história gigantesco
- Vários personagens jogáveis, incluindo Linkle (uma versão feminina do Link)
- Uma história louca que conseguiu juntar vários personagens importantes da franquia
- Muitas possibilidades de melhorias dos personagens, com armas melhores, novos combos.
Uma coisa que poderia melhorar são as animações da história que poderiam ter um capricho a mais recebendo uma boa dublagem.